A história da Falcoaria Real de Salvaterra de Magos (edifício único na Península Ibérica) está intimamente ligada à história do Paço Real - Casa de Campo da Coroa - que transformou a nobro vila ribatejana de Salvaterra de Magos num importante centro da vida social e artística da corte portuguesa. É difícil precisar a data da construção do Palácio da Real Falcoaria, contudo vários autores apontam as primeiras décadas do Séc. XVIII, como a data da construção do Palácio.
          
 
O período de maior ascensão da Falcoaria, dá-se em 1752 quando chegaram ao Palácio da Falcoaria Real, 10 falcoeiros holandeses de Valkenswaard, para ensinar esta arte.

Durante o séc. XVIII, ficaram famosas as pomposas caçadas que se realizaram em Salvaterra de Magos, contudo a partir do início do séc. XIX, esta actividade começa a perder o seu fulgor e entre lentamente em decadência. São várias as razões apontadas para este declínio: as invasões francesas que obrigaram a que família real se fixasse no Brasil, a instabilidade política vivida nos anos 20 e 30, e a abolição das coutadas em 1821.

Após decadas de abandono, a Falcoaria Real de Salvaterra de Magos foi recuperada pela Câmara Municipal e inaugurada em 19 de Setembro de 2009, tornando-se num dos principais elementos turísticos do concelho, estando dotada de uma Exposição Permanente de Aves, um Auditório e Pombal.

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