Da história à atualidade
origens
As origens de Salvaterra de Magos são bem antigas, não fosse esta uma região fértil e com diversos cursos de água, como se pode confirmar na vizinha Muge que prima pelos muitos vestígios pré-históricos, e também Romanos. Em Abril de 1383 foi assinado em Salvaterra de Magos o Tratado de casamento entre D.Beatriz de Portugal e D.João I, rei de Castela e Leão.
1542
Salvaterra de Magos é cedida ao Infante D. Luís, que ali mandou construir o famoso palácio real, em cujas tapadas se realizaram grandes caçadas ao javali e se tornaram célebres as corridas de Toiros, tendo aqui ocorrido um episódio histórico: o 7º Conde de Arcos pereceu na arena do Teatro de Salvaterra de Magos, inaugurado por D. José, e seu pai, o Marquês de Marialva vingou a morte do seu filho descendo à arena e matando o touro.
O Paço Real, os esplendorosos Jardins, o Teatro de ópera e a Arena de Touradas foram destruídos num grande incêndio em 1824, restando hoje em dia apenas a Capela Real e as instalações da Falcoaria.
atualidade
Nesta vila cercada por férteis lezírias povoadas por Cavalos, um dos maiores bens da região, vale a pena conhecer o que ainda resta do Paço Real, nomeadamente a Capela e a Falcoaria, e também a Igreja Paroquial de S. Paulo, datada de 1296, a Igreja da Misericórdia do século XVII, a bonita Fonte do Arneiro de 1711, a grandiosa Ponte Ferroviária Rainha Dona Amélia, segundo projecto de Gustave Eiffel, datada de 1903, e um dos locais mais célebres da localidade, a Praça de Touros de Salvaterra de Magos, inaugurada em 1920 e ainda hoje uma das Praças com mais espectáculos tauromáquicos ao longo do ano.
De destacar a tranquila barragem e albufeira de Magos, localizada na ribeira de Magos, na bacia hidrográfica do rio Tejo, projectada em 1936 com excelentes condições para a prática das mais variadas actividades de lazer e turismo.
Nascida dos verdejantes campos a perder de vista, Salvaterra de Magos é conhecida pela criação de cavalos e toiros destinados à pratica da tauromaquia